Durante a guerra fria o mundo ocidental em geral considerava os movimentos nacionais de libertação na Guiné Bissau e na África Austral como ”terroristas” e/ou ”comunistas”. A Suécia constituiu uma excepção, tendo depois sido seguida pelos outros países nórdicos. Com base numa decisão parlamentar aprovada por uma larga maioria, a Suécia tornou-se, em 1969, o primeiro país do Ocidente a dar ajuda oficial aos movimentos nacionalistas. Estes movimentos depois de uma prolongada luta armada contra o poder colonial português, o governo de minoria branca e o apartheid, sairiam vencedores e tornar-se-iam os partidos dominantes nos seus países.No presente volume descreve-se o surgimento de uma opinião na Suécia e a ajuda deste país aos movimentos de libertação MPLA (Angola), FRELIMO (Moçambique) e PAIGC (Guiné-Bissau). O volume baseia-se na obra do autor intitulada “A Suécia e a libertação nacional na África Austral”, que também trata do Zimbabué, da Namíbia e da África do Sul e que foi publicada em dois volumes pelo Instituto Nórdico de Estudos Africanos, em 1999 e 2002 respectivamente.
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